A empresa de lidar Luminar está reduzindo sua equipe em 20% e dependerá mais de seu parceiro de fabricação sob contrato como parte de uma reestruturação que mudará a empresa para um modelo de negócios mais 'leve em ativos', visando escalar a produção.
Os cortes afetarão cerca de 140 funcionários e começarão imediatamente. A Luminar também está encerrando laços com 'a maioria' de seus trabalhadores terceirizados.
'Hoje, estamos diante de duas realidades: o núcleo de nosso negócio nunca esteve mais forte em tecnologia, produto, industrialização e comercialização; no entanto, ao mesmo tempo, a percepção dos mercados de capitais sobre nossa empresa nunca foi tão desafiadora', escreveu o bilionário fundador e CEO Austin Russell em uma carta publicada no site da Luminar. '[...] o modelo de negócios e a estrutura de custos que nos permitiram alcançar esta posição de liderança já não atendem às necessidades da empresa'.
Russell escreveu na carta que a reestruturação permitirá à Luminar levar produtos ao mercado mais rapidamente, 'reduzir drasticamente' custos e posicionar melhor a empresa para a lucratividade. A empresa disse em um arquivamento regulatório que as mudanças reduzirão os custos operacionais 'em $50 milhões a $65 milhões anualmente'. A empresa também está reduzindo sua presença global 'sublocando partes ou a totalidade de certas instalações'.
A Luminar continuará a operar sua instalação na Flórida, que é usada para desenvolvimento, testes e pesquisa e desenvolvimento, de acordo com o porta-voz Milin Mehta.
A Luminar anunciou em abril que havia começado a enviar sensores lidar de produção para a Volvo para serem construídos no SUV de luxo EX90 do fabricante de automóveis. Também anunciou planos de aprofundar sua relação com a empresa de fabricação sob contrato de Taiwan, TPK Holding. TPK se comprometeu com uma relação exclusiva com a Luminar, escreveu Russell em sua carta.
